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Estudo revela quais são as principais dores do RH brasileiro
O estudo, nomeado “Dores do RH”, mapeou também as maiores motivações de quem atua no segmento.
1.002 profissionais da área de Recursos Humanos foram ouvidos pela Onze, fintech de saúde financeira e previdência privada, para falar sobre as suas principais preocupações e no trabalho. O estudo, nomeado “Dores do RH”, mapeou também as maiores motivações de quem atua no segmento. Os maiores desafios apontados pelos profissionais de gestão de pessoas atualmente são a melhora de salários e benefícios, a redução das taxas de turnover nas empresas e o recrutamento de talentos.
“É notória a complexidade entre discurso e prática. A pesquisa mostra que apesar de os profissionais estarem altamente motivados em desenvolver ações e projetos em prol da melhoria da qualidade de vida das pessoas, as barreiras para a implementação destas atividades são muito altas”, analisa Fernanda Cortez, Coordenadora de Pessoas da Onze.
Perguntados sobre quais desafios enfrentam hoje, 41% dos entrevistados responderam que a maior dificuldade está em melhorar salários e pacote de benefícios, 41% destacaram a redução da taxa de turnover, enquanto 38% veem obstáculos para selecionar e recrutar os melhores profissionais.
O estudo também perguntou aos RHs quais são os maiores desafios enfrentados especificamente para reter talentos. Para 56% dos entrevistados, a maior dificuldade está em não poder oferecer um pacote de benefícios adequado e atrativo. Outros 49% apontaram a oferta de salários competitivos e, em terceiro lugar, com 38% das respostas, vêm a cultura e o clima da empresa.
Já quando o assunto é budget da área de RH, a implementação ou substituição de benefícios e a aprovação de novos projetos aparecem em primeiro e segundo lugar, com 47% e 45% das respostas. Em terceiro, aparece a contratação de softwares e ferramentas que facilitem a rotina do RH, com 43%.
Outro tópico tratado na pesquisa é referente às demissões em massa. Questionados se as empresas onde trabalham realizaram recentemente um layoff, 80% dos profissionais de RH responderam que não. Entre os que passaram por uma demissão massiva nos últimos meses, 73% relataram que o principal desafio tem sido lidar com a insegurança dos colaboradores, 55% responderam que é perceptível a queda no engajamento e 29% observaram queda da produtividade.
Motivações
Além de todos os desafios indicados pelos especialistas em RH, a pesquisa buscou entender o que motiva esses profissionais a trabalharem no setor. Dos entrevistados, 70% dizem querer impactar positivamente a vida das pessoas; 57% são motivados pelo interesse de propiciar uma boa experiência para os trabalhadores ao longo de toda a jornada na empresa; 49% responderam que a motivação é cuidar do bem-estar e qualidade de vida dos colaboradores e 46% querem construir um mercado de trabalho mais inclusivo e humano.
Por fim, o estudo perguntou aos profissionais de Recursos Humanos se suas empresas têm adotado práticas ambientais, sociais e de governança, as práticas ESG, e teve apenas 25% de respostas afirmativas.
“Não é preciso mais escolher entre ter lucro ou ser uma empresa sustentável. O atual cenário nos mostra que a adoção de práticas ESG aumenta a lucratividade das empresas e o valor que elas têm no mercado”, completa Fernanda.
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